Rio de Janeiro; Igreja Nossa Senhora da Candelária...
Valquíria: O que faz aqui mamãe?
Adelaide: Como pode Valquíria, nem para convidar a própria mãe para o casamento?
Valquíria: Caridade nunca foi o meu porte!
Leandro: Valquíria, menos. Convenhamos que você não precisa humilhar a velha.
Valquíria: Tem razão querido. E quanto a essa mocréia que entrou de penetra no meu casamento, a segurança pode cuidar. Tirem ela daqui!
Maria: Me soltem. Vocês vão se arrepender, me soltem!
Valquíria: Ah e antes que eu me esqueça, a velha vai junto. Não têm convite? Não participa! Tirem ela da minha frente, agora!
Adelaide: Tirem suas mãos de mim, seus brutamontes. Eu sou Adelaide Mattos. Tirem suas mãos de mim!
Valquíria: E então padre?
Padre: O que foi minha filha?
Valquíria: Vai continuar a cerimonia ou eu vou ter que diminuir o seu cachê?
Padre: Tudo bem, tudo bem! Vamos continuar...
Rio de Janeiro; Igreja Nossa Senhora da Candelária; Entrada...
Maria: A senhora está bem?
Adelaide: Estou sim, minha filha obrigada. Mas... Como você conheceu minha filha?
Maria: Isso é uma longa história, me acompanha até a cafeteria?
Adelaide: Claro, vamos!
Rio de Janeiro; Mansão dos Alcântara...
Valquíria: Isso não poderia ter acontecido!
Leandro: Relaxa o casamento já acabou!
Valquíria: Agora Leandro, eu vou destruir aquela coisinha baranga. Não suporto nem falar o nome dela.
Leandro: Se acalma Valquíria, senão é capaz de você entrar em curto circuito.
Valquíria: Presta bem atenção no que eu vou dizer!
Leandro: Então desembucha.
Valquíria: Nós vamos viajar para Nova York e passar lá mais ou menos um mês. E quando voltarmos vamos nos mudar para São Paulo.
Leandro: Porque se mudar para São Paulo?
Valquíria: Porque é lá que a mosca morta mora. E será justamente lá, que nós colocaremos nosso plano em tática. Se tudo der certo Leandro, nós vamos destruir Maria de Lurdes Vilela.
Leandro: Hum... O rumo desta conversa está começando a me interessar.
Valquíria: Para mim, agora é questão de honra Leandro. Eu faço questão de derrubar - la, mais a pancada vai ser tão forte, tão forte que ela não terá forças para se levantar e ai meu caro... Como eu sou uma moça muito recatada e piedosa, darei a ela a morte de presente.
Leandro: É isso aí, Valquíria. Morte a Maria!
Valquíria: Morte, a Maria!
Rio de Janeiro; Estação Leopoldina...
Adelaide: O que?
Maria: Acalme - se senhora. Tudo que lhe contei é verdade.
Adelaide: Quer dizer que Leandro Alcântara o marido da minha filha e a minha própria filha fizeram tudo isso que você disse?
Maria: Eu estou no fundo do poço Dona Adelaide. Somente a sua ajuda poderá ser de grande valia nesta guerra contra sua filha e seu genro.
Adelaide: Conte comigo, Maria. Nós iremos dar uma lição em Leandro e Valquíria.
Maria: Muito obrigada Dona Adelaide. E que se trata de uma questão de honra para mim, eles jogaram meu nome na lama, me destruíram. Senão fosse meu marido eu não sei se ainda estaria aqui sabe.
Adelaide: Conheço a sua dor minha filha, e como uma grande ferida, ela cicatrizou e agora se regenerá.
Maria: Tomara, dona Adelaide. Tomara!
Continua...
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